Afinal, qual é a idade certa para oferecer chocolate para as crianças?

Dar chocolate para crianças, especialmente quando são muito pequenas, é um assunto tabu. A alta ingestão de açúcar e gordura é comumente conhecida como uma vilã. Isso coloca o chocolate em uma posição complicada, já que ele é visto como um doce de preferência nacional — e ninguém quer comer um só!

Mas como lidar com o desejo dos pequenos por essa guloseima? Faz tanto mal assim mesmo? O certo é proibir? Existe uma idade ideal para oferecer ou algum tipo de chocolate específico? Para esclarecer essas questões, preparamos este post com os tópicos que você precisa saber: continue conosco e descubra!

Dar chocolate para crianças faz mal? 

Chocolate faz mal? Depende do chocolate, de quem está ingerindo e, é claro, da quantidade. O cacau, ingrediente básico do doce, na verdade, conta com diversas propriedades benéficas para o corpo humano, como:

  • controle e equilíbrio da pressão arterial;
  • diminuição da taxa de colesterol prejudicial (LDL);
  • melhorias no funcionamento do sistema cardiovascular.

Viu? O chocolate pode fazer bem, mas, assim como todas as gostosuras, devemos tomar alguns cuidados para introduzir na alimentação das crianças. Veja, a partir de agora, as dicas que separamos sobre o assunto!

Espere até os 2 anos de idade

Sabe aquele hábito popular em que o adulto “molha” a chupeta do bebê com alguma gostosura com a desculpa de deixá-lo experimentar? Seja com chocolate, refrigerante ou qualquer outro doce, a atitude é errada.

Espere a criança ter, pelo menos, 2 anos para apresentá-la ao açúcar. Dessa maneira, a flora oral mantém-se inalterada, o desenvolvimento da diabetes não é desencadeado e a apresentação dos alimentos torna-se mais interessante.  

Modere a quantidade

Você conhece esta antiga frase: “tudo que é demais faz mal”? Essa regra cabe muito bem no consumo de chocolate. Procurar o equilíbrio na quantidade oferecida às crianças é um cuidado importante.

Uma boa dica para evitar o consumo excessivo é ofertar o doce apenas depois da refeição, como um “prêmio” para uma boa atitude, como comer tudo o que foi proposto. Assim, o pequeno já estará satisfeito, e os problemas gastrointestinais mantêm-se distantes.

Escolha o tipo de chocolate

Os pequenos não precisam resistir às maravilhas do chocolate, mas escolher o tipo correto é fundamental para manter a saúde no consumo. Pensando nos bons efeitos, o ideal é que o chocolate branco fique fora da dieta (ele tem muito açúcar e baixíssimo poder nutricional).

Deve-se priorizar os doces que contam com maior teor de cacau, por conta dos benefícios. Para fugir do amargo, que muitas crianças não são fãs, vale apostar nos do tipo “ao leite” que contêm açúcar, leite e uma taxa razoável de massa de cacau (36 a 40%).

Insira hábitos saudáveis

Um dos grande erros dos responsáveis por crianças é associar sensações ruins a hábitos saudáveis, inclusive na alimentação. É preciso introduzir a ideia de variedade e moderação no cardápio. É importante buscar por preparos mais agradáveis ao paladar e ir diversificando o consumo dos alimentos, balanceando e ensinando que assim deve ser.

Oferecer chocolate para crianças não é nenhum crime. O fundamental é que você, adulto, tenha consciência das condições, orientando a criança nesse sentido desde cedo. Ela logo vai aprender a comer bem, se você assim conduzir. Lembre-se de sempre respeitar as particularidades da criança nesse processo, combinado?

Falando nisso, como ficam essas rotinas nas férias ou fora de casa? Vamos falar um pouquinho sobre esse contexto: leia sobre como ir à praia com as crianças sem ter dores de cabeça!