De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência Social, só em 2014, 116 mil pessoas tiveram que se ausentar de suas funções no trabalho por, no mínimo, 15 dias devido a doenças ocupacionais. Isso além de comprometer a saúde do trabalhador, aumenta as despesas para a empresa em diferentes formas, como na perda da produtividade e até em custos jurídicos, caso os colaboradores resolvam mover ações.
Ou seja, as doenças ocupacionais são todas aquelas provocadas devido ao ambiente de trabalho e que causam alterações na saúde dos membros de uma corporação. Isso pode ocorrer pelo tempo excessivo na mesma posição, excesso de barulho e outras causas que variam de acordo com a função que o trabalhador exerce.
Por essa razão, é fundamental ficar de olho nos riscos de cada função e em medidas para evitar o surgimento de doenças ocupacionais. Quer conhecer alguns exemplos disso? Continue a leitura!
Promover a ginástica laboral
A ginástica laboral é focada especificamente em uma série de exercícios que podem ser realizados durante o trabalho para prevenir lesões por esforço repetitivo. Afinal, não é muito difícil que aqueles que ficam muito tempo sentados em frente ao computador, ou até mesmo em pé, se queixem de dores no corpo.
Assim, esse tipo de ginástica propõe intervenções rápidas: em até 15 minutos e no próprio local de trabalho, é possível realizar os exercícios, que consistem em alongamentos, controle e percepção corporal, respiração, reeducação postural etc. Tudo isso deve ser realizado junto com uma supervisão de profissionais especializados.
Incentivar a prática de atividades físicas
Por mais que a intervenção promovida pela ginástica laboral seja positiva para evitar doenças ocupacionais, não se pode dispensar a prática de exercícios físicos mais completos fora do ambiente de trabalho.
Então, é importante que a corporação incentive essas atividades para combater distúrbios osteomusculares. Esse incentivo pode ocorrer por meio de palestras com profissionais capacitados, por exemplo, para ajudar a engajar seu time.
Reforçar o uso obrigatório de EPIs
Por mais que uma empresa incentive a prática de atividades físicas, especialmente dependendo de qual função realizada, contar com equipamentos de proteção individual não só é indispensável como também uma obrigação legal. É a partir deles, por exemplo, que se pode evitar a surdez, com o auxílio dos protetores auriculares em ambientes que tem muito ruído.
Contudo, para garantir sua eficácia também é preciso que os colaboradores saibam a importância dos EPIs e de como utilizá-los corretamente. Para isso, não deixe de contar com treinamentos, reuniões e frequentes verificações de que seu uso está sendo cumprido corretamente. Lembre-se de que é a saúde do seu time que está em jogo e além de tudo, sua empresa pode ter grandes perdas financeiras pelo seu desleixo.
Ou seja, entender o que são, as causas e como prevenir as doenças ocupacionais é uma medida preventiva essencial para que uma corporação não tenha problemas jurídicos – consequentemente financeiros – e possa caminhar para o sucesso sem ter sua reputação manchada.
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